quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Mais um ataque

Foto de uma das árvores roubadas.

Não é a primeira vez que somos visitados.

A nossa primeira visita foi um incêndio por fogo posto a norte do nosso terreno o qual saltando a A2 prolongou-se até ao Pinhal do General e Concelho de Sesimbra. A intervenção dos bombeiros do Seixal e o facto de o nosso terreno estar limpo de mato poupou-nos do pior e forçou a construção do muro para evitar a circulação de viaturas dentro do nosso espaço.


O incêndio em Agosto de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Estamos a mudar




A mudança faz parte da vida. Todos nós precisamos de mudar alguma coisa de tempos em tempos e a nossa família, e comunidade, está a atravessar uma destas fases. O desconforto é inevitável mas também acreditamos no melhor que está para vir. É por isso que nos atrevemos a compreender a necessidade de mudar alguma coisa.



terça-feira, 16 de setembro de 2014

O financiamento desta organização


A Cruz Azul é uma Instituição Particular de Solidariedade Social vocacionada especialmente para os problemas ligados ao álcool (PLA) e de inspiração cristã, não apenas em Portugal mas em todos os mais de 53 países onde está presente.

É uma instituição cujos corpos sociais são membros de igrejas evangélicas pertencentes à Aliança Evangélica Portuguesa e por conseguinte apoiada pelas mesmas.

Presentemente a Cruz Azul em Portugal ainda não tem meios de subsistência própria pelo que enfrenta os seus desafios através de quotas dos seus sócios no valor de 5.00 € mensais, donativos regulares de apoiantes das igrejas evangélicas no valor de 1,00 € por mês e donativos pontuais de amigos, estes por sua vez, na sua maioria também membros das mesmas igrejas.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ventos de mudança




Mais uma reunião de direção. Não apenas mais uma reunião mas um tempo de mudança em que se requer de todos um esforço adicional. Chegou o tempo de libertar o diretor executivo para as tarefas que lhe são próprias e abrir novas frentes de atividade protagonizadas pelos restantes elementos da direção. A direção debate-se com o congestionamento de tempo do diretor e foi informada que algumas mudanças nesta matéria ocorrerão em breve também.

Mini Network Trainning, Holzhousen, Alemanha.




Decorreu nos dias 11 e 12 de Setembro de 2014 em Holzhousen, Alemanha, mais um Mini Network Trainning (MNT) com a maioria dos líderes da Cruz Azul da Europa com o propósito de discutir o "futuro da organização a partir de 2015 e o que isso significa para as organizações no mundo e especialmente na Europa". Foi também prestada informação sobre a IOGT e ISAAC, tendo o representante desta última estado presente. (Links abaixo)

Os trabalhos decorreram a uma velocidade de trabalho pouco habitual nas nossas rotinas locais pois ali era necessário imprimir tanto clareza como eficácia. Os participantes rodaram agilmente entre a partilha em conjunto e a divisão em mini grupos que depois partilhavam para os restantes as suas conclusões.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bebidas Criativas sem Álcool 2014



O abuso das bebidas alcoólicas e o alcoolismo são um problema grave entre os jovens e cada vez mais entre os de menor idade. Apesar de haver muita informação disponível sobre o álcool e os danos que causam na saúde física e psíquica, na família e no trabalho, a publicidade que estimula o consumo preenche quase na totalidade o nosso dia-a-dia. Acresce a isto os mitos populares sobre as bebidas alcoólicas e a informação falsa com supostas boas intenções dissimuladas.

Como se apoia a Cruz Azul de Portugal


A Cruz Azul é uma Instituição Particular de Solidariedade Social vocacionada especialmente para os problemas ligados ao álcool (PLA) e de inspiração cristã, não apenas em Portugal mas em todos os mais de 53 países onde está presente.

É uma instituição cujos corpos sociais são membros de igrejas evangélicas pertencentes à Aliança Evangélica Portuguesa e por conseguinte apoiada pelas mesmas. Presentemente a Cruz Azul em Portugal ainda não tem meios de subsistência própria pelo que enfrenta os seus desafios através de quotas dos seus sócios no valor de 5.00 € mensais, donativos regulares de apoiantes das igrejas evangélicas no valor de 1,00 € por mês e donativos pontuais de amigos, estes por sua vez, na sua maioria também membros das mesmas igrejas.

A Cruz Azul de Portugal faz parte de uma Federação Internacional que tem por objectivos a partilha em comum de aprendizagens, princípios e valores, e pontualmente, sempre que possível, a captação de fundos ou patrocínios para a realização de diversas actividades no quadro das suas intervenções.

Os PLA não são uma causa que desperta grande interesse dos governos em todo o mundo e em Portugal esta negligência não é excepção. Este desinteresse é também motivo da inexistência de um maior número de organizações dedicadas a esta causa comparativamente ao grave problema que representa esta epidemia nacional: mais de 1.500 milhão de bebedores excessivos, mais de 700.000 doentes alcoólicos crónicos entre os quais cerca de 200.000 são mulheres, portanto, cerca de ¼ da população portuguesa afetada directa e indiretamente pelo problema do alcoolismo incluindo crianças menores que sofrem de negligência, abusos e maus tratos, pois a população alcoólica é cada vez mais jovem.

Num futuro próximo é expectável que consigamos obter algum provento financeiro através da exploração a propriedade pertença da instituição, através de cedência de espaço para a realização de diferentes actividades promovidas pelas diferentes igrejas evangélicas que apoiam a Cruz Azul.

Apoie a Cruz Azul.


- CGD: PT 50 0035 0759 0005 2105 7304 9

Sempre que enviar um donativo por favor comunique-nos.

Correspondência:
Cruz Azul de Portugal
Rua da Escola de Brejos Clérigo, 290
2925-806 Brejos de Azeitão

www.cruzazul.pt
Tel.: 963 828 974

domingo, 8 de junho de 2014

Cinismo e desconfiança


Novos estudos sobre cinismo e desconfiança revelaram que estes pensamentos negativos aumentam as hipóteses de sofrer de demência em idade avançada.


As pessoas que, com o passar dos anos, se tornam mais cínicas e descrentes têm maior risco de sofrer de demência, revela um estudo publicado esta semana no jornal da Academia Americana de Neurologia. Mas não necessariamente de morrer mais cedo.


O estudo, desenvolvido pela Universidade da Finlândia Oriental, incidiu sobre 1449 pessoas, com uma média de idade de 71 anos. As pessoas, homens e mulheres, foram sujeitas a dois testes certificados: um para a demência, outro para medir o grau de cinismo. Neste último era pedido que concordassem ou discordassem de afirmações como “a maior parte das pessoas vai usar em algum momento motivos injustos para ganhar vantagem”, ou “penso que a maior parte das pessoas vai mentir para ir mais longe”, ou ainda “penso que é mais seguro não confiar em ninguém”. Quanto mais elevado fosse o grau de concordância com estas afirmações, maior o grau de cinismo.



sexta-feira, 2 de maio de 2014

Acidente e propósito


Acidente e propósito, um texto que antes era impossível.

Decidi escrever alguma coisa sobre este assunto. Não há muito para a aprender com estas poucas palavras. O meu registo pretende ser apenas uma constatação de uma trajectória que não passou de um acidente de percurso ou certamente mais do que isso, um plano propositadamente traçado que não consegui evitar.

Se escolher a via do acidente é porque irei lembrar-me das coisas menos que esta escolha me provocou na vida, mas se escolher a via do propósito é porque depois de todos os erros cometidos eu escolheria inevitavelmente cometê-los de novo, porque a satisfação pessoal no presente que resultou dessas escolhas é muito mais gratificante que qualquer adversidade vivida no passado. Houve momentos em que poderia ter “dado sopa” nas responsabilidades e sem ter causado qualquer lesão na organização e na imagem pública, e também houve momentos dotados de muita irresponsabilidade provocada por certo desespero.

A vida presente de cada um de nós é o resultado de decisões pessoais e circunstâncias que resultam do ambiente em que estamos inseridos. O que nos envolve afecta o nosso rumo na vida. As minhas motivações foram ampliadas pelo desejo de contribuir para mudar alguma à minha volta para melhor.

Começou assim: os meus pais deram-me uma educação cristã e cedo comecei a exercitar o dever de ler a Bíblia, de participar num culto doméstico e ir à igreja. Aos 14 anos comecei a pôr em causa alguns valores e a roçar a perigosidade da marginalidade e fiz com que a vida dupla de "filho bonzinho" durasse até aos 18 anos, ocasião em que ingressei na Marinha como voluntário, e na Assembleia de Deus de Vila Franca de Xira me reencontrasse com Deus. De regresso à minha igreja local não podia consentir com o estado em que os adolescentes filhos dos crentes daquela comunidade se encontravam, a nível social e espiritual.

No dia em que decidi regressar à igreja tive esta recepção do Pastor que nunca mais me esqueci: "Então Samuel, agora que sabes que vou embora, decidiste voltar?" Respondi que não, já tinha decidido voltar antes de saber que aquele líder conflituoso iria embora. Encontrámo-nos anos mais tarde numa loja de instrumentos musicais em Lisboa e cumprimentámo-nos cordialmente. Este líder não permitia que eu ligasse a caixa de ritmos eletrónica que na altura estava em ascensão nos equipamentos e nas igrejas. Naturalmente que sempre que ele não estava por perto eu conduzia-me por aquelas batidas muito simples mas muito inovadores naquele tempo. Eram outros tempos.

A liderança, definitivamente, não foi uma escolha, foi um acidente. O serviço, esse sim, foi a obediência a uma chamada, uma responsabilidade e uma necessidade. Nunca quis a liderança. As pessoas surpreendem-se quando digo isto. Apenas quis ter uma família, uma vida cristã responsável pelos outros e os recursos pessoais suficientes para viver uma vida que pudesse beneficiar também alguns à minha volta.

À data presente, como se sabe, tenho um emprego e antes disso uma família. Por ser um emprego por turnos o preço e a vantagem são a privação de estar com a família e a disponibilidade para o serviço voluntário. Escrever isto só é possível porque estou num dos meus turnos da noite, feriado, e nem as gaivotas chateiam. Não. Uma delas anda por perto a berrar.

Sem o apoio da família tal tarefa seria impossível. Voluntário que não tenha uma família que o apoie é melhor que esqueça tal paixão mas por outro lado um ativista que não saiba proporcionar bons momentos à sua família como recompensa também não poderá ir muito longe. Uma das dificuldades como voluntário é que certo público só quer ver trabalho, resultados, sucesso, e não tolera que nos sentemos para um momento de relaxe. As redes sociais têm a vantagem de podermos divulgar as nossas virtudes, experiências, talentos, e gostos, mas também pode funcionar como uma armadilha: os que nos observam a trabalhar são diferentes dos que nos espiam quando nos sentamos para usufruir.

Também já conheci o outro tipo de liderança: a pastoral. Deixei a Marinha em 1991 e envolvi-me no ministério cristão a tempo inteiro como responsável juvenil e líder de música e só mais tarde fui reconhecido como Pastor na Assembleia de Deus do Fogueteiro. Tal coisa nunca fez parte dos meus planos de vida enquanto estava na Marinha e muito menos ser líder na igreja local em que fui criança. Para mim não fazia sentido e ainda hoje sou da mesma opinião de que, salvo raras excepções, isso pode ser muito limitador do exercício das responsabilidades requeridas. É também verdade que fui reconhecido como pastor porque ter um título trazia outro tipo de reconhecimento e autoridade. A questão da vocação é outro compeonato porque ao fim ao cabo as minhas funções exercidas na igreja foram muito mais outras coisas que isso mesmo, quem lê entenda.

É por isso que a Cruz Azul apareceu como um escape. Para servir o próximo usando esta organização eu não precisava de ser pastor, apenas se requeria que fosse membro de uma igreja local. Mas a Cruz Azul estava numa situação de “terra queimada” e além de lidar com uma questão marginal na sociedade e no meio evangélico, isso inviabilizava qualquer aventura que fizesse com que a instituição repetisse os erros de um passado recente.

A gestão de duas responsabilidades acabou por trazer os seus conflitos na equipa de liderança pois havia quem não aceitasse a minha missão de voluntariado na instituição, e em paralelo houve quem, com certa ambição pessoal, fizesse de tudo para que eu acabasse por abdicar da minha "posição de conforto" e escolher a Cruz Azul, o mesmo foi dizer, naquela altura, optar pelo desemprego. De qualquer forma o ambiente era de tal competição e de total obstrução de todas as iniciativas a nível do inaceitável, que o inevitável era escolher a melhor hora para sair. Um líder não pode ficar preso a um sistema que lhe pode causar a morte, tanto mais que naquela ocasião eu era “águia” convicta. Também não era a primeira vez que virava as costas a um investimento importante na minha vida ainda que este importa honrar e lembrar com satisfação pelos grandes momentos, aprendizagem e oportunidades vividas.

Dos quadros da Marinha para o ministério a tempo inteiro e deste para o desemprego. Isso provocou algum arrependimento pelas escolhas que fiz? Não. Eu sabia que tinha virar costas ao passado se quisesse viver um novo futuro. Mas desafios pessoais e dificuldades maiores ainda teriam que ser ultrapassadas.Os líderes estão sempre na mira de alguns atiradores. Esta é provavelmente uma das maiores frustrações que nos atingem. Além de terem que cumprir com uma missão há que ter cuidado com as emboscadas. Um líder não pode ter complexos, nem de que se lhe chame líder, até porque liderança é serviço, é influência, é abnegação. Não conheço um líder que não reconheça que em algum momento do seu trajeto e responsabilidade falhou. Os que não falharam, ou não o reconhecem, não são líderes.

A liderança voluntária é absolutamente diferente da liderança empresarial ou com salário fixo. O acesso à formação e informação para líderes voluntários é limitada. A formação tem custos e um voluntário, regra geral, não tem tempo para investir em formação, mesmo que saiba onde pode encontrá-la. Custa dinheiro e custa tempo a um voluntário a melhoria do seu desempenho.

Faz 10 anos que estes episódios aconteceram, tendo as hostilidades cessado em Dezembro de 2004 data em que fiz uma das melhores conquistas da minha vida: o poder de escolher o meu próprio destino. Essa escolha não foi feita sem condicionantes, claro, mas com muito melhor potencial escolher os caminhos que haveria de percorrer nos anos seguintes e até hoje. Olhando para trás, naquela altura comportei-me como um David: da casa do pai para o palácio e do palácio para a caverna.

Uma das regras básicas que aprendi a viver foi a “prestar contas”. Um líder tem que ter um líder a quem prestar contas. Se não puder ter um líder tem de ter uma equipa com quem possa partilhar tudo quanto sonha e tudo quanto gasta (e o que se desgasta) para lá chegar. Mas também aprendi que não se pode prestar contas a quem é preguiçoso, obtuso e imbecil.

Imbecil, é imbecil porque é inepto, desnorteado, trapalhão. Não se pode partilhar sonhos com pessoas de carácter oportunista porque eles irão sugar todas as ideias como se fossem deles e bloquear a oportunidade dos outros crescerem pois não gostam de concorrência e da exposição pública das suas incapacidades. Se não houver alguém com maiores virtudes com quem possamos partilhar também as nossas fragilidades então temos que encontrar um grupo de pessoas a quem possamos confessar cada uma delas e cada inquietação que tenhamos, e se for necessário em separado.

Qualquer mudança traz coisas boas e também as razoáveis, mas também algumas más as quais é necessário suportar nem que seja por algum tempo.

Em 1995 para reiniciar o trabalho com a Cruz Azul tinha recebido na conta bancária da instituição a quantia de 500 contos, cerca de 2.500,00 €. Em 2005, seis meses depois da decisão de romper com uma liderança totalitária, estava com um mapa cartográfico na mão a escolher um terreno para a Cruz Azul o qual hoje tem um valor patrimonial superior a 1 milhão de euros.

Fui chamado à Câmara Municipal do Seixal em Maio de 2005 depois de o Pelouro do Urbanismo ter consentido com a possibilidade de propor a atribuição de uma propriedade à Instituição.

Tem que ser referido que o mérito não é pessoal. Este bem foi o resultado de anos de liderança juvenil no Concelho do Seixal em regime de voluntariado enquanto estava na Marinha e posteriormente a tempo inteiro na igreja. Foi o resultado do trabalho nas ruas, das equipas de futebol de salão masculinas e femininas lideradas pelo Emanuel Gonçalves e com a camisola da Cruz Azul com jovens que pertenciam à Assembleia de Deus do Fogueteiro; foi também o trabalho de prevenção de drogas e o facto de a igreja ter um café convívio Desafio Jovem. Há grande mérito na liderança do Pr. Lucas da Silva e dos membros da Igreja que em tempo oportuno deram cobertura a muitos programas de rua em apoio e encaminhamento de toxicodependentes para o Desafio Jovem e para uma vida completamente restaurada. Se se pode ter algum lamento com esta ruptura de visão com a estratégica social é que uma vez recebida esta propriedade os recursos humanos foram poucos para assumir com maior rapidez toda a oportunidade que desenhou e que se vê hoje. Assim levou mais tempo a repor o ritmo que hoje está a ser retomado.

Fui ver um terreno nos Foros de Amora e entendi que não seria aquele pois se encontrava demasiado exposto às varandas dos prédios na zona em que se encontrava. Fui ver um segundo terreno em Fernão Ferro e cheguei à mesma conclusão relativamente às vivendas que o circundavam. Fui ver outro terreno no Pinhal dos Frades situado no centro do Concelho do Seixal, este completamente coberto de mato mas isolado o suficiente para garantir um futuro promissor para o recomeço de muitas famílias e sem vizinhança na proximidade que pudesse trazer alguma instabilidade para as actividades que poderão ser realizadas no espaço.

Aos 50 anos poderia “aposentar-me” com muita facilidade do meu voluntariado cristão pela razão simples de que consegui reunir alguns mecanismos com relativa independência à minha volta, isto é: a família, a igreja e a Cruz Azul. Mas é natural continuar como membro de uma igreja local e faz parte da minha natureza não ser passivo face ás necessidades que vejo à minha volta. Quanto á Cruz Azul ficaria muito feliz se me deixassem um pedaço de terra daquele enorme terreno para cuidar e algumas árvores para tratar mas há quem não queira para já conceder-me para já essa digna oportuidade.

Desta forma deixo aqui um breve resumo de certo percurso da minha vida e um pouco da história da Cruz Azul, a minha segunda cruz, que carrego com muita dedicação.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

A mentira

 

Qualquer um que tenha dado um click para abrir este texto já mentiu a alguém. Apenas não consigo saber se continua a mentir.

Vivemos num mundo de mentira. Todos mentem. Os políticos, os empresários, os funcionários públicos, os empregados das empresas, os professores, os alunos, os pais e os filhos… porquê? Não seria melhor vivermos num mundo de verdade?

terça-feira, 29 de abril de 2014

Perdão ou desculpa?


Deve pedir-se perdão ou desculpa por um ato de ofensa?

Não quero ser conclusivo nem emaranhar-me em discussões sobre a origem das palavras ainda que seja inevitável espreitar um pouco para entender algumas diferenças e semelhanças.

Perdão, do latim “perdonet”, significa remissão de pena ou ofensa, ato de desobrigação da pessoa de cumprir com o que era o seu dever.

sábado, 15 de março de 2014

O burro


"Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer.

Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro.

A natureza da cobra



Um mestre do Oriente viu quando uma cobra estava morrendo queimada e decidiu tirá-la do fogo, mas quando o fez, a cobra o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo no fogo e estava se queimando de novo. O mestre tentou tirá-la novamente e novamente a cobra o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:

sábado, 1 de março de 2014

Sabedoria

Sabedoria ou sapiência (em grego Σοφία, "sofía") é o que detém o "sábio" (em grego σοφός, "sofós"). Desta palavra derivam várias outras, como por exemplo, φιλοσοφία -"amor à sabedoria" (filos/sofia). Há também o termo "Phronesis" - usado por Aristóteles na obra "Ética a Nicômaco" para descrever a "sabedoria prática", ou a habilidade para agir de maneira acertada". É um conceito diferente de "inteligência" ou de "esperteza". Mesmo para "sophia" há conceitos diferentes: muitos fazem distinção entre a "sabedoria humana" e a "sabedoria divina" (teosofia). Sabedoria humana seria a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los. Sabedoria divina será provavelmente a capacidade de aprofundar os conhecimentos humanos e elaborar as versões do Divino e questões semelhantes. Fonte do texto acima: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabedoria

“Sabedoria” é portanto um tema muito vasto e encolher este tema é correr o risco de desenvolver alguma má explicação por tão curto ser o espaço que temos a abordar temas no nosso grupo. O tema “sabedoria” foi escolhido entre os elementos que participaram na última reunião cujo tema e resultados pode ser encontrados aqui.

A Sabedoria é uma das buscas mais antigas e, como se viu acima, pode resumir-se em poucas palavras como sendo “cúmulo de conhecimentos” até “à arte de os aplicar”.

Pessoalmente, prefiro ver a sabedoria como um instrumento para o bem, para resolver problemas e para promover a paz. De outra forma, a falta dela faz com que qualquer ofensa proferida ou um mínimo de capacidade bélica seja capaz de produzir uma guerra.

A sabedoria é mais do que o conhecimento. O conhecimento, que pode ser alcançado através dos livros ou de uma boa universidade, pode ser comprado com dinheiro, por exemplo. A sabedoria só pode ser alcançada através de injecção de valores, qualidades, boa conduta e antes de tudo através de Deus, o Criador do Homem, o qual preparou caminhos de bem para os habitantes deste planeta. Provérbios 9:10 “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Podemos portanto afirmar que um pai pode fornecer sabedoria enquanto que o papel do professor é promover o conhecimento.

A sabedoria é das coisas mais desejáveis que se podem adquirir. Enquanto uns só sonham com o euro-milhões, com o poder ou com a grandeza, a sabedoria é melhor que qualquer coisa que se pode possuir, porque sem ela nenhuma das outras pode sobreviver durante muito tempo. Salomão disse que “… melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.” Provérbios 8:11

O conhecimento e a tecnologia têm trazido muitas coisas boas à humanidade mas também muita ruína e desgraça. As riquezas, por suas vez que em muitos casos resultam de muito conhecimento, são também coisas muito úteis, mas alguns ficam tão doentes e contaminados por elas que se tornaram gananciosos, corruptos e depravados.

Ainda que à sabedoria se possa chamar “cúmulo de conhecimentos”, ela é o contrário de tolice. As pessoas tolas repetidamente tomam decisões erradas mas os caminhos do sábio ao contrário, são “… são caminhos de delícias, e todas as suas veredas são paz.” (Provérbios 3:17) 


As pessoas sábias são pacificadoras e tentam trazer paz para cada situação, mas as pessoas tolas estão constantemente a criar a divisão e conflito. Ainda, muitas vezes consegue-se perceber porque em algumas pessoas muita coisa má lhes acontece na vida: “No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do tolo vagam pelas extremidades da terra.” (Provérbios 17:24) 

Repetidas vezes somos confrontados com pessoas que vivem completamente desfocadas do seu meio ambiente ou da conversa que se está a ter no momento. Certas pessoas não conseguem interpretar as mensagens que lhes vão sendo transmitidas ao longo do seu percursos de vida e logo percebemos além da instabilidade do presente, a sua ruína total está eminiente.

A sabedoria é também a única maneira de se conseguir a felicidade. A menos que alguém seja privado da sua liberdade de escolha, ser sábio (ou usar bem o conhecimento que já tem), mesmo tendo (materialmente) muito pouco, isso é o suficiente para tornar a pessoa capacitada para ser feliz. “Bem-aventurado o homem que acha sabedoria; o homem que adquire conhecimento.” (Provérbios 3:13) Pelo menos na língua hebraica a palavra sabedoria (ḥokmâ) significa habilidoso, inteligente, ou aquele que sabe como usar o conhecimento ou a informação.

A sabedoria livra-nos de cometermos imprudências, acidentes e maus negócios “Para te afastar do mau caminho, e do homem que fala coisas perversas.” Provérbios 2:12

Há uma grande diferença entre ser educado ou letrado e ser sábio. Podemos ter uma boa educação e não saber como aplicar o que aprendemos. Em Provérbios 8:11 o valor da sabedoria é expressado assim: “Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e tudo o que mais se deseja não se pode comparar com ela.”

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O cachorro



Um açougueiro estava na sua loja e ficou surpreso quando entrou um cachorro. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca.

Ele pegou o bilhete e leu:
- Pode mandar-me doze salsichas e uma perna de carneiro, por favor.
(Assinado).

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Jeremias D'Alva Teixeira



Sou o Jeremias D’Alva Teixeira, tenho 30 anos, sou licenciado em psicologia e faço parte da igreja Cristã Assembleia de Deus Monte Moriá na Moita onde colaboro como líder de louvor e no apoio ao ministério pastoral. Desde da minha adolescência que conheço a Cruz Azul e sempre vi com bom olhos esta instituição.

O motivo que me levou aceitar a colaborar foi pelo facto de acreditar na visão e no trabalho que têm sido implementado com o intuito de restaurar vidas. Espero ser uma mais valia com o meu contributo, e que juntos possamos sonhar e alcançar as metas propostas. Ocupo na direção o lugar de tesoureiro.


Jeremias Teixeira
 Facebook de Jeremias Teixeira




sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Óscar Timóteo Pereira


Sou o Óscar Timóteo, casado com a Cláudia Patrícia e temos um filho, o Tiago André. Esta é a família a quem amo muito e somos todos da linda cidade do Porto.

Sou Pastor Evangélico já há alguns anos, com muita honra e amo aquilo que faço. A Igreja Cristã é a minha grande paixão e neste momento, muito em especial a comunidade que sirvo presentemente, a Assembleia de Deus em Reguengos de Monsaraz. Sinto-me um privilegiado por Deus, por me ter dado esta honra de a pastorear e cuidar.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

João Carlos de Jesus Viegas


O meu nome é João Carlos de Jesus Viegas, tenho 34 anos, casado com Elsa Rute de Oliveira Bastos Viegas Viegas e um Pastor do Evangelho de Jesus Cristo.

Sou fundador e membro do “Ministérios João Viegas”, um ministério não-denominacional, o qual pertence à família de Deus, e está sediado na localidade da Pontinha, Lisboa.

Aceitei colaborar e ajudar a Cruz Azul porque acredito neste projeto. Estou empenhado com o meu contributo pessoal e como Vice-Presidente da Direção, pois acredito que juntamente com outros poderemos fazer a diferença neste país onde tantas vidas e famílias têm sido destruídas pela armadilha do vício do álcool e não só.

Tenho uma elevada expectativa neste ministério e estou consciente que com muito esforço e em unidade muitos resultados serão alcançados.

Pr. João Viegas

Ministérios João Viegas
 Facebook de João Viegas

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Jorge Romero Rodrigues


Sou o Jorge Romero Rodrigues, nascido em 1964 no Porto, casado com Élia Rodrigues e temos dois filhos, o João David e a Joana Salomé.

Frequentei o Monte Esperança Instituto Bíblico, graduei em 1996 e posteriormente concluí o Seminário Teológico e Ministerial em 2007.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Como conhecer a vontade de Deus



É provável que este tema seja um dos mais vulgares em termos do interesse do cristão que deseja ter uma vida melhor a cada dia.

Um rastreio rápido no Google fez-me perceber que não falta matéria sobre o assunto, e por me ter apercebido disso, desliguei-me de imediato dessa fonte para não desenvolver este tema infetado por uma qualquer influência de alguma dessas leituras.

Lembro-me que quando era adolescente fiz essa pesquisa. Eu queria conhecer a vontade de Deus para a minha vida, e como não havia internet, ao passar no Martim Moniz em Lisboa, na carrinha da Casa Publicadora das Assembleias de Deus que habitualmente estacionava ali, comprei um livro precisamente com esse título: “como conhecer a vontade de Deus”. Não me lembro do seu conteúdo e nem do efeito dele na minha vida mas lembro-me que logo a seguir, quando atravessava a Praça da Figueira em direção ao cacilheiro de regresso para casa, fui abordado por um adulto que expressou a sua admiração pela minha compra e interesse. Ficou “sem jeito” quando lhe perguntei quem ele era ao que me respondeu que não tinha qualquer má intenção, que era Católico e que apenas lhe tinha despertado admiração por um jovem daquela idade se interessar por aquele assunto.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Perdoa…, se fores humano.



Nietzsche, um filósofo ateu, encarou o problema do perdão desta forma: “Os fortes têm a capacidade de se vingar mas o perdão é o único recurso disponível para os fracos”. Portanto, para este pensador a guerrilha é a única forma de conseguir a justiça ou um privilégio dos poderosos, e o perdão, a resignação dos pobres e dos fracos. Assim sendo, teremos uma arma eficaz para perpetuar a guerra e nenhuma para alcançar a paz.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Porque gritam as pessoas


Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Seis fases do crescimento


O crescimento não cessa quando atingimos certa estatura física ou de idade e que nos capacite para uma vida autónoma sem auxílio dos nossos progenitores. Queiramos ou não iremos continuar a aprender, umas vezes porque atendemos ao que nos foi ensinado e outras com os nossos próprios erros.

A proposta cristã para o crescimento ou desenvolvimento pessoal é no mínimo interessante, pois aponta para valores e princípios. A descoberta na Bíblia de algo ainda mais valioso pode também fazer parte do teu processo de descobertas e isso sim, será ainda mais aliciante na tua vida.


O idiota


Conta-se que em certa cidade interior de um país um grupo de pessoas divertia-se com um idiota da aldeia, um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe escolher entre duas notas: uma pequena de 5.000 Reis e outra maior de 500 Reis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Coisas que ligam e não ligam


Coisas que ligam bem umas com as outras: Bom gosto com bom senso, opinião com responsabilidade, fé com obras, liberdade com respeito, oportunidade com vontade, descanso com trabalho, dom com carácter, bens com generosidade, autoridade com amor, tolerância com justiça, perdão com restituição, Deus com o Homem!

Coisas que não ligam uma com a outra: Amor com suspeição, amizade com maledicência, fé com hipocrisia, boas obras com orgulho, justiça com vingança, humildade com auto-piedade, perdão com desculpas, convicção com cegueira, sonhar com preguiça, potencial com desleixe, transparência com língua descontrolada, facebook com estupidez, Deus com egoísmo.

Por Mário Rui Boto.